Trabalhadores da alimentação recusam reajuste abaixo da inflação
Não foram fechados até agora nenhum acordo salarial dos aproximadamente 150 mil trabalhadores das indústrias da alimentação do estado de São Paulo que têm datas-base em 1º de maio.
“Recusamos todos os reajustes salariais oferecidos pelos patrões porque eram abaixo da inflação . Ao mesmo tempo temos intensificado as assembleias nas portas das fábricas para informar os trabalhadores sobre as negociações e mobilizá-los. Não descartamos a realização de greves”, declara Antonio Vitor, presidente interino da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo).
As negociações são realizadas conjuntamente pela Federação e os sindicatos filiados. “A dificuldade é muito grande”, diz Vitor. “Queremos repor o que já gastamos no pagamento de despesas com luz, água e alimentação, enfim, com o básico. O salário de 2006 é igual ao de hoje e as despesas já aumentaram muito neste período”, destaca o sindicalista.
Mesmo enfrentando negociações difíceis, Vitor considera que não é hora de encerrar as negociações. “Queremos negociar um reajuste digno para os trabalhadores”, ressalta.
Hoje (24), os negociadores da bancada dos trabalhadores Antonio Gonçalves Filho (coordenador), Silvano Pedro (subcoordenador) e José Luís Claudio (secretário) rejeitaram durante a negociação, a proposta patronal da usina de açúcar: reajuste em três parcelas de 2,12% a serem pagos em maio, agosto e novembro. Queremos negociar, mas, não a prestação. O trabalhador não trabalha a prestação, informaram.
As negociações englobam ainda os setores de Bebidas, Doces e Conservas, Rações e Frio (abate de animais nos frigoríficos). ” ainda em andamento”.
FONTE: Imprensa Fetiasp
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